"A Fúria dos Reis" de George R.R. Martin [Opinião Literária]
Título: A Fúria dos Reis
Autor: George R.R.
Martin
Editora: Saída de
Emergência
Coleção: Crónicas de
Gelo e Fogo (nº3)
Sinopse:
Quando um cometa vermelho surge nos céus de Westeros encontra os Sete Reinos em plena guerra civil. Os combates estendem-se pelas terras fluviais e os grandes exércitos dos Stark e dos Lannister preparam-se para o derradeiro embate. No seu domínio insular, Stannis, irmão do falecido Rei Robert, luta por construir um exército que suporte a sua reivindicação ao trono e alia-se a uma misteriosa religião vinda do oriente. Mas não é o único, pois o seu irmão mais novo também se proclama rei, suportado por uma hoste que reúne quase todas as forças do sul. Para pior as coisas, nas Ilhas de Ferro, os Greyjoy planeiam a vingança contra aqueles que os humilharam dez anos atrás. O Trono de Ferro é ocupado pelo caprichoso filho de Robert, Joffrey, mas quem de facto governa é a sua cruel e maquiavélica mãe. Com a afluência de refugiados e um fornecimento insuficiente de mantimentos, a cidade transformou-se num lugar perigoso, e a Corte aguarda com medo o momento em que os dois irmãos do falecido rei avancem contra ela. Mas quando finalmente o fazem, não é contra a cidade que investem...O que os Sete Reinos não sabem é que nada disto se compara ao derradeiro perigo que se avizinha: no distante Leste, os dragões crescem em poder, e não faltará muito para que cheguem com fogo e morte!
Quando um cometa vermelho surge nos céus de Westeros encontra os Sete Reinos em plena guerra civil. Os combates estendem-se pelas terras fluviais e os grandes exércitos dos Stark e dos Lannister preparam-se para o derradeiro embate. No seu domínio insular, Stannis, irmão do falecido Rei Robert, luta por construir um exército que suporte a sua reivindicação ao trono e alia-se a uma misteriosa religião vinda do oriente. Mas não é o único, pois o seu irmão mais novo também se proclama rei, suportado por uma hoste que reúne quase todas as forças do sul. Para pior as coisas, nas Ilhas de Ferro, os Greyjoy planeiam a vingança contra aqueles que os humilharam dez anos atrás. O Trono de Ferro é ocupado pelo caprichoso filho de Robert, Joffrey, mas quem de facto governa é a sua cruel e maquiavélica mãe. Com a afluência de refugiados e um fornecimento insuficiente de mantimentos, a cidade transformou-se num lugar perigoso, e a Corte aguarda com medo o momento em que os dois irmãos do falecido rei avancem contra ela. Mas quando finalmente o fazem, não é contra a cidade que investem...O que os Sete Reinos não sabem é que nada disto se compara ao derradeiro perigo que se avizinha: no distante Leste, os dragões crescem em poder, e não faltará muito para que cheguem com fogo e morte!
Opinião:
Nesta obra denota-se
um ritmo certamente mais lento que o habitual mas que se coaduna com os eventos
do livro anterior. Na verdade, muito aconteceu em “A Muralha de Gelo” e neste
terceiro volume encontramos as personagens a refletir acerca do passado e a
prepararem-se para o futuro. Este é um futuro de guerra e luta pelo trono, em
que os Sete Reinos se encontram completamente divididos.
É neste
cenário de caos que decorre o desenvolvimento das intrigas e esquemas
maquiavélicos de inúmeras personagens. Na verdade, a subtileza destas
conspirações é, para mim, mais empolgante que as próprias cenas bélicas.
O único
defeito de uma coletânea de personagens tão extensa e diversa presente nesta
saga é o pouco tempo que o leitor passa com cada uma delas. Mesmo algumas
personagens principais e estimadas não têm grande destaque neste livro,
logicamente devido à complexidade da ação principal que se desenrola e que
exige bastantes capítulos para ser contada.
Grande
parte dos mistérios desta saga continuam por resolver, o que proporciona ao
leitor uma pitada de ânsia pelos volumes seguintes. A componente mágica e
tenebrosa presente no capítulo final apenas confirma que esta é uma das
melhores sagas de Fantasia dos últimos tempos!
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