"O Azul da Baía" de Nora Roberts [Opinião Literária]
Título: O Azul da Baía
Autora: Nora
Roberts
Editora: Saída de
Emergência
Coleção: A Saga da
Baía de Chesapeake (nº4)
Sinopse:
Seth Quinn
chegou finalmente a casa. Foi uma viajem longa. Depois de uma infância
complicada com uma mãe toxicodependente, foi acolhido pela família Quinn e
cresceu com três irmãos mais velhos que o protegeram e amaram. Agora, um homem
feito e de regresso da Europa como um pintor aclamado, Seth instala-se perto
dos seus irmãos: Cam, Ethan e Phil, bem como das suas mulheres e filhos. O seu
sonho? Uma casa branca, um barquinho na doca, uma cadeira de baloiço no
alpendre e um cachorro a seus pés. Mas muita coisa mudou na pequena vila desde
que Seth partiu para a Europa e a mais intrigante de todas é a presença da
jovem Dru Banks. Uma rapariga da cidade que abriu uma loja de flores junto ao
mar, ela procura independência e o desafio de conseguir algo sozinha, sem a
influência da sua poderosa família. Em Seth ela vê outro desafio... um desafio
a que não consegue resistir. Mas há uma tempestade no horizonte que vai testar
esta relação aos limites. O passado de Dru fez dela uma mulher com dificuldade
em confiar. E o de Seth tornou-o alvo de uma chantagem... quando um segredo que
ele sempre manteve escondido ameaça vir ao de cima e destruir não só a sua nova
vida mas também o seu amor e os seus irmãos.
Opinião:
Em O Azul da Baía a estória desenrola-se
cerca de vinte anos após os acontecimentos relatados nos volumes anteriores.
Assim, seguimos a vida de Seth, o último dos irmãos adotados pela família
Quinn. O jovem assustado, tímido e profundamente marcado por uma infância
trágica, tornou-se num pintor talentoso, um homem criativo, carismático e determinado.
Porém, tal como os seus irmãos, o passado volta para o assombrar, na forma da
sua mãe biológica, uma mulher repugnante e detestável.
Mas para o
ajudar a ultrapassar estas dificuldades surge Drusilla, uma mulher cuja
confiança nos homens se encontra tremendamente afetada por uma traição.
Profundamente magoada, Dru encontra em Seth um bálsamo para as suas feridas. De
toda a saga, este foi o romance que menos me encantou inicialmente, mas que
depois encontrou o rumo para o meu coração.
A minha
parte favorita, contudo, foi observar como o resto da família cresceu no espaço
de vinte anos e como os irmãos de Seth, no fundo, não mudaram nada: Cameron
continua impetuoso e as suas discussões com Anna são deliciosamente divertidas;
Ethan ainda apresenta o seu feitio calmo e ponderado, complementando a doçura
de Grace; e Phillip mantém o seu lado racional e o seu humor sarcástico, ao
lado da encantadora Sybil.
Assim, é com
este livro que me despeço de uma saga que me encantou e ofereceu uma amálgama
de emoções intensas, com a qual aprendi que uma segunda oportunidade, repleta
de amor e ternura, pode reparar o coração quebrado de uma criança e proporcionar-lhe
um futuro longe das feridas do passado.
Esta foi sem dúvida uma das séries que mais me deixou saudades :) Adorei tudo, em especial a relação e dinâmicas entre os quatro irmãos. Derreteu-me o facto de três homens feitos praticamente largarem a vida que tinham para voltarem a morar juntos e criar uma criança... Lindo ;)
ResponderEliminarTambém tenho imensas saudades desta saga e fiquei com imensa pena de os ter lido emprestados porque gostava de os ter na estante para ler algumas passagens quando quisesse :/ Oh well...um dia hei-de os comprar :) Uma saga linda *.*
EliminarDesculpa lá mas não vou ler esta tua opinião agora. Estou a ler esse livro e não quero ser influenciada. Mas garanto que vou ler depois. xD
ResponderEliminarEstou a adorar ler, e a odiar aquela Gloria. Que nojenta!!! Só está ali para estragar algo tão bonito!
Beijinho
Sim, desfruta da tua leitura sem influências! xD
EliminarA Gloria é das personagens mais odiosas que já tive o (des)prazer de conhecer --'
Beijinhos*
É bem verdade. Mas também é verdade que sem ela esta tetralogia não seria o que é...
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