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sábado, 17 de agosto de 2013

"O Espelho Quebrado" de Brian Keaney [Opinião Literária]

Título: O Espelho Quebrado
Autor: Brian Keaney
Editora: Gailivro
Coleção: As Promessas do Dr. Sigmundus (nº2)

Sinopse:
Governada pelo tirano Dr. Sigmundus, Gehenna é um país onde as leis devem ser obedecidas sem questionar e onde ninguém pensa por si. Até sonhar é proibido.
A partir do momento em que Dante Cazabon, um órfão sem amigos, descobre o Odílio, uma força com o poder de parar o tempo e de modificar o tecido do universo, ele passa a liderar uma rebelião que o irá conduzir às fronteiras da vida e da morte, assim como ao coração do Mal.
Nas profundezas do Odílio, uma nova espécie de Mal está prestes a nascer: o Espelho Quebrado. E apenas Dante o poderá deter. Mas, para o conseguir, ele irá confrontar-se com uma escolha terrível.
Dante está a monte, Bea é prisioneira e Ezekiel encontra-se ferido. As coisas não parecem correr nada bem para os Púca...
...E o cenário irá piorar.

Opinião:
Para a leitura deste segundo volume tinha grandes expectativas. Não esperava, porém, que a desilusão fosse tão grande. Esta é uma estória desconexa, confusa e apressada, que me retirou toda a motivação para ler.
Os protagonistas mantêm-se unidimensionais e perderam todo o encanto. Safam-se demasiado rápido de qualquer alhada, sem grande sacrifício. Novas personagens são adicionadas, que pouco ou nada acrescentam à estória e apenas servem como adereços.
A estória não acrescenta nada de novo, os acontecimentos sucedem-se rapidamente e por vezes sem grande coerência lógica. O autor não parece capaz de escrever com emoção e, consequentemente, eu, como leitora, não senti qualquer emoção a lê-lo! Onde está o medo perante os planos malévolos do vilão, a tristeza perante a morte de personagens, a felicidade quando o bem triunfa? A questão é essa, não está lá nada disso.
A escrita básica, sem descrições e diálogos que soam a falso apenas serviram para potenciar o sabor amargo com que esta leitura me deixou. Sem querer ser maldosa mas o único aspeto positivo deste livro é o facto de ser pequeno, pois poupou-me algumas horas de tortura literária. Provavelmente apenas vou ler o terceiro volume desta saga porque já o comprei, quando me sentir particularmente masoquista.  

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